domingo, 21 de outubro de 2012

Apenas Uma vadia I






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Minha vida nunca foi fácil, na verdade quando eu era pequena ate que era porque eu tinha meu pai. Mas, quando ele se foi meu castelo desabou – se rapidamente e o que antes era um conto de fadas virou um filme de terror, graças á minha mãe... Se, e que posso chama – lá assim afinal de contas ela nunca me considerou como uma filha, era mais para o termo escrava ou peste que estragou minha vida.
Eu me lembro com clareza às coisas que ela dizia – me e como me batia sem dó, e nenhuma piedade.
Flasback:
A lua já aparecerá e meu pai ainda não se encontrava em casa. Eu tinha mais ou menos uns sete anos e já sabia que ele não voltaria tão cedo, e eu torcia para que isso realmente não acontecesse, pele menos ate o tal homem sair do quarto da minha mãe, nos onde eles faziam inúmeros barulhos. È, eu sabia ela estava traindo ele, esse não era á primeira vez nem á ultima.
Espremei meus olhos e suspirei. Nunca teria á família que eu gostaria. Quer dizer, uma mãe que eu gostaria.
Flasback.
Ela sempre foi uma vadia, e eu sabia disso. E, tinha profunda raiva dela e magoas, pois foi exatamente por ela que eu perdi meu pai e fui obrigada á morar com ela. A casa era enorme, mas não era confortável o que eu achava que seria, pois sempre achei que casa grande era melhor que casa pequena, mas enganei – me.  A casa era cercada de homens e mulheres, e em qualquer lugar que se fosse poderia ouvir o som de gemido, quer dizer nem sempre. Apenas quando o ‘patrão’ não estava em casa. E eu o – odiava.
Seu nome era Justin Bieber era um dos traficantes mais temidos do País, ele nunca tratou – me mau por que nunca se quer conversou comigo. Mas, eu odiava pela maneira que ele agredia minha mãe e o jeito que falava com ela. Tudo bem que ela merecia, mas não era para tanto.

Desci as escadas rapidamente, e fui em direção á cozinha. Deodora se encontrava lá, ela era á única daquela casa que era respeitada por todos e me tratava como uma filha. Eu a – adora de todas as maneiras possíveis.
- Deodora viu minha mãe? – a perguntei.
Eu nem sabia por que eu ainda preocupava – me.
- Ela foi para o escritório do Justin. – ela disse e em seguida sorriu, e eu, claro, correspondi.
 - Obrigado. - disse.

Fui em direção ao escritório do mesmo e não pude deixar de ouvir gemidos, e barulhos semelhantes á tapas. Era á minha mãe, eu sabia, ela estava fazendo aquilo, com o tal Justin. Eu não estava surpresa com aquilo, ate porquê sabia que á unica razão dela estar aqui era por isso. Ela era uma vadia naquela casa, não apenas lá, mas era.

Fiquei atrás da porta ate parar aqueles gritos, e barulhos.
Eu sentia - me culpada por algo, mas simplesmente não sabia porquê. Sentia - me culpada por estragar á vida da minha mãe, sem duvidas se eu não estivesse nascido, ela não estaria aqui desse jeito. Pelo menos, era o que eu achava, ou, queria achar.
Ouviu o barulho da chave, e levantei - me rapidamente do chão. E sem surpresa alguma e com cara de poucos amigos minha me recebeu, dando de ombros e arrumando á roupa colada em seu corpo.
- Mãe... Esta tudo bem? - a perguntei. Eu precisa ouvir um sim.
- Não é da sua conta. - ela disse, e sorriu cínica. - mas porquê não estaria? Fala serio, esse garotinho me tem na hora que quer e em troca eu tenho dinheiro. - ela disse e sorriu.

Garotinho. Ele não era tão garotinho, pelo menos não para mim, mas para minha mãe, sim. Ela tinha idade para ser sua mãe, e ele meu irmão. Porem, isso não importava afinal ele era bom com armas, e melhor ainda com facas, o que deixava ele mais respeitado ao ponto de ser o rei do império de drogas,armas e prostitutas.

- Eu não sei se isso é muito legal... - ela me interrompeu.
- Aff's larga de ser chata menina, não sei porquê você fica bancando á santa. Você é assim como eu, uma vadia. Todos nós sabemos disso. - ela disse e sorriu. - E aproposito o Justin esta te chamando.

Ele estava me chamando? Mas, mas porquê? Eu não tinha feito nada demais, não que eu me lembrasse.
Senti calafrios pelo meu corpo, e levantei - me indo ate sua sala, bati na porta e abri após um sonoro 'entre.'
- Estava me chamando? - perguntei, sem graça e mais nervosa ainda.
- Estava, entre. - ele disse e assim fiz.

Seu escritório era enorme, não muito diferente de sua casa. A mesa central era grande e parecia ter custado uma fortuna assim como todas as outras cadeira.

- Sente - se. - Ordenou e assim fiz.
Meu coração estava batendo rápido. 
Algo me dizia que não deveria ter entrado.
- Não sei se você sabe mas sua mãe esta me devendo um bom dinheiro. - ele disse.
Ergui as sobrancelhas, eu já sabia disso.
- E bom... Ela negociou comigo e agora você é minha mercadoria.
Arquei as sobrancelhas. Não havia entendido.
- Como assim?
Estava com medo dá resposta.
- Tão bobinha. - debochou. - dissemos agora que você é minha e eu posso fazer o que quiser com você.
Tremi. 
Ela havia me vendido? E por isso ela estava com todo aquele dinheiro na mão? Mas, mas... Porquê?
Eu não acreditava nisso. Não queria acreditar.
- Por favor diga que não é verdade. - pedi com os olhos ardendo, eu ia chorar.
- È verdade mas que porra. - ele gritou. - Não chora, vadia. - ele gritou mais uma vez.
Aquilo só contribui para minhas lagrimas caírem.
- Levanta. Agora. - ele gritou e assim fiz ainda com olhos cheio de lagrimas. - Você é gostosa, como eu já esperava. Acho que vou ter que provar antes dos meus clientes. - ele sorriu malicioso, e minhas mãos tremeram...
Ele iria me estrupar?


Continua.

Bom... para quem não sabe, essa fanfic eu postava no Nyah mas acabei postando ela aqui também. O motivo? Bom, eu estou deixando o Nyah pois ele anda muito fresco ultimamente. Então eu resolvi começar á fanfic novamente para ninguem ficar perdido.
Ele esta uma merda mas vai fica legal, é serio.
Então é isso, e eu posto o proximo capitulo breve.
Beijos
@Cerealcompinga

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